Do real ao virtual, a profecia segue a mesma. Mornidão enjoativa. E o que não é gelo ou fogo nos templos também ocorre na rede. Sal na web? Joio de bytes.
O Apocalipse está mais atual que nunca. Relevante e urgente. Das 7 igrejas históricas, seu simbolismo profético nos acerta em cheio. “Conheço tuas obras, que nem és frio nem quente” (Ap 3:15). Se Filadélfia é perfume de elogios, Laodiceia cheira ânsia de vômito. Vacilante. Relativista. Casca de ovo com dragão dentro. “Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca” (v.16). Você ainda acha isso só um puxão de orelha? É fogo consumidor.
Sob o impacto da atualidade se vive um upgrade comportamental. Nativos e forasteiros digitais teclam mais que falam. Novos tempos. O perigo? A Laodiceia 2.0 desnorteada do certo piscando um olho pro errado. Timelines bambas. Gente que mede princípios por curtidas, ou a Verdade por joinhas.
Atenção! O Calvário foi o maior deslike da História. Não afogue o Evangelho na agonia por viralizar. Não há acordo. A brutalidade das trevas jamais se prostrará perante o certo. Dissimulada, a maldade é fã do talvez. E o cristianismo genuíno, que morre pra não matar, permanece escândalo para o mundo (1Co 1:23).
Somos luzes na escuridão ou memes incoerentes? Postamos um Cristo vivo, ou opiniões do próprio umbigo? Flertamos com o achismo, beirando a irrelevância, ou alicerçamos nosso testemunho na consistência? Fundamento sólido não é fundamentalismo sórdido. Do TikTok ao LinkedIn, sejamos firmes na Rocha antes de acabarmos fúteis movidos por marés.
E a menina dos olhos de Deus? Ela continua linda. A noiva remanescente avança com seu buquê de promessas. “Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa” (v.20). Porque o beliscão divino é movido de uma imensa saudade sem fim. Cheia de esperança e misericórdia.
Faça sua parte. Farei a minha. A Igreja, muito além dos igrejeiros, será vitoriosa. Amorosa, militante, sem titubear. Acreditemos! Não relutemos virtualmente porque não hesitamos realmente. O correto sempre prevalecerá.
E a rede se encherá de peixes.